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Como reajustar suas metas no segundo semestre com foco em resultados, e sem se frustrar
Psicóloga alerta: rever estratégias, abandonar expectativas irreais e ajustar objetivos é essencial para manter a performance e a saúde emocional até o fim do ano
O segundo semestre começa e, com ele, surge a necessidade de reavaliar planos, corrigir rotas e buscar os resultados desejados com mais clareza. Para a psicóloga Bárbara Santos, da Holiste Psiquiatria, esse é o momento estratégico do ano para profissionais e empresas que querem alcançar objetivos com consistência, evitando a armadilha do esgotamento emocional.
Segundo a especialista, muitos profissionais chegam a agosto com sinais de cansaço, frustração e a sensação de que estão aquém do que planejavam. “Essa percepção, muitas vezes, não tem a ver com falta de competência, mas com excesso de metas irreais, mal planejadas ou desconectadas da realidade atual”, explica Bárbara.
A psicóloga aponta que um dos maiores obstáculos para o desempenho sustentável é a autossabotagem por meio de metas inalcançáveis, definidas no calor das resoluções de Ano Novo. “Não adianta traçar objetivos grandiosos sem pensar em etapas concretas. Planejar cinco treinos semanais para alguém sedentário, por exemplo, tende a gerar frustração precoce — e isso se aplica também a metas profissionais”, afirma.
O que fazer: foco, revisão e adaptação
O primeiro passo para evitar o desgaste emocional e manter a performance é revisar as metas sem culpa. “Metas antigas que já não fazem sentido precisam ser reformuladas ou descartadas. O contexto muda, a vida muda, e insistir em planos que não cabem mais na sua realidade é desperdiçar energia que poderia ser canalizada para o que realmente importa”, destaca a psicóloga.
Outro ponto crítico, segundo Bárbara, são as comparações sociais constantes, especialmente nas redes. “Somos bombardeados por uma vitrine de conquistas que nem sempre condizem com a realidade. Isso gera pressão, baixa autoestima e metas baseadas em padrões que não nos pertencem”, alerta.
A solução, segundo ela, está em reconectar-se com seus próprios objetivos e propósito de vida ou carreira, criando planos mais alinhados ao que faz sentido individualmente — e que sejam realmente alcançáveis dentro da rotina atual.
Planejamento emocional também é estratégia
Para alcançar resultados reais até o fim do ano, é necessário mais do que planilhas e cronogramas: é preciso também cuidar do emocional. “Não há performance sem saúde mental. Ao criar metas, é fundamental considerar tempo de descanso, pausas, lazer e, principalmente, autoconhecimento. Estar bem consigo mesmo melhora a tomada de decisão, a produtividade e a capacidade de entrega”, pontua a psicóloga.
Ela recomenda reservar momentos na semana para reflexão, terapia ou práticas introspectivas, como journaling ou meditação. “Quando você se escuta, consegue fazer ajustes que geram resultados com mais eficiência, sem sobrecarga.”
Checklist para uma reavaliação estratégica das metas:
Revise o que foi feito até agora e celebre as pequenas conquistas.
Elimine metas irrelevantes ou que não fazem mais sentido.
Adapte as metas restantes à sua realidade atual.
Evite comparações externas e foque no seu próprio progresso.
Inclua o emocional no planejamento: descanso, equilíbrio e propósito são parte do resultado.
Resultados com menos frustração e mais sentido
Ao ajustar metas com base na realidade e não na idealização, os resultados aparecem com mais clareza e consistência. “Se no fim do ano o balanço mostrar menos estresse e mais conquistas reais, isso já é uma vitória. O segredo é alinhar ambição com execução — e isso só é possível com autoconsciência”, finaliza Bárbara.
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